Próstata e disfunção eréctil
- Erotes Online
- 28 de abr. de 2020
- 2 min de leitura

A próstata tem um grande impacto na saúde do homem, assim como na sua qualidade de vida. Os paciente que têm de ser submetidos à prostectomia radical devem ser sempre alertados quanto aos riscos que correm, entre os quais se destacam a incontinência urinária e a disfunção eréctil (DE). A prostectomia é, portanto, um fator de risco para a disfunção erétil, problemas de ejaculação e alterações no orgasmo. Homens com idade abaixo dos 65 anos têm uma melhor função erétil, no entanto existem vários fatores como a diabetes, hipertensão, colesterol, tabagismo e doenças cardíacas que interferem com o funcionamento erétil após uma prostectomia. Alguns estudos revelam que a prevalência de disfunção erétil após a prostectomia radical pode chegar a 60%. A DE é a incapacidade constante ou recorrente de obter ou manter uma ereção permitindo a atividade sexual durante pelo menos 3 meses. A DE pode atingir homens de qualquer idade, tornando-se mais frequente em homens com o idade avançada. Apresenta uma prevalência global de cerca de 13% em Portugal (Episex-pt, 2006), e continua para muitos como um assunto tabu, sendo o tema abordado com dificuldade, até com o médico de família.
Fatores de risco:
Envelhecimento: incidência de cerca de 80 % no grupo etário acima dos 75 anos;
Patologia crónicas: Diabetes Mellitus, aterosclerose, doença renal, hepática, pulmonar, nervosa, endócrina, crónicas (Diabetes Mellitus, Ateroesclerose, Hipogonadismo,…);
Tratamentos médicos crónicos: antihipertensores, antidepressivos, antihistamínicos, hipnóticos, tratamento médico do cancro da próstata,…;
Tratamentos cirúrgicos: por lesão dos nervos pélvicos (prostatectomia radical, cistectomia,..);
Traumatismos: associados ou não a fraturas da bacia;
Abusos sociais ou comportamentais: tabaco, álcool, marijuana ou drogas pesadas;
Stresse, ansiedade, depressão: Causas psicológicas da disfunção eréctil;
Obesidade;
Síndrome metabólica: caracterizada por obesidade, dislipidémia, hipertensão arterial e resistência à Insulina;
Ciclismo: compressão prolongada dos nervos e vasos perineais responsável por DE temporária.
Tratamento:
Existe hoje em dia uma plêiade de opções terapêuticas, desde o aconselhamento sexual até às opções cirúrgicas, mas o tratamento adequado dependerá sempre da(s) causa(s) e da severidade da DE contrapostas às expectativas do doente.
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